O Toque de Angola assim como o toque de São Bento Pequeno são frequentemente usados para acompanhar o canto da ladainha e o canto de entrada, podendo também serem usados para acompanhar o canto corrido, quando os dois capoeiristas vão jogar lentamente.
O Toque de São Bento Grande é muito importante, pois acompanha qualquer tipo de jogo, além de ser ideal para o acompanhamento dos toques corrido.
O Toque de São Bento Pequeno é um toque intermediário entre o toque de Angola e o Toque de São Bento Grande.
O Toque de Yuna, executado através do Berimbau viola, é o toque ritual, pois , só é admitido sua execução quando dois capoeiristas experientes, geralmente mestres, vão "vadiar", exigindo uma perfeita coordenação dos movimentos que só é adquirida depois de muitos anos na prática da capoeiragem.
O Toque de Benguela era usado para acompanhar o "jogo de faca" hoje extinto era um determinado jogo de capoeira onde um ou dois capoeiristas empunhavam uma faca , lutavam ou simulavam uma briga entre si.
O Toque de Cavalaria é um toque de aviso e não para ser usado em jogo de capoeira, antigamente, quando os capoeiristas eram perseguidos, criou-se o Esquadrão de Cavalaria de Guarda Nacional que teve, numa determinada época , como incumbência maior, combatê-los. Daí originou o Toque de Cavalaria. Um capoeirista ficava com um berimbau em uma colina ou numa esquina, um pouco distante de onde formava-se a roda de capoeira e, quando a Cavalaria da Guarda Nacional aproximava-se , o capoeirista que estava vigiando dava início ao Toque do mesmo nome, avisando aos camaradas que fugiam ou então se preparavam para enfrenta-los em violentas batalhas.
O Toque de Samba de Angola só é usado para a execução do samba de roda e do samba duro. No samba de roda, enquanto os instrumentos tocam, o povo dança ,à maneira dos africanos , aos pares ou em grupo. No samba duro, que só é permitido para homens, enquanto sambam aplicam rasteiras entre si.
O Toque de Apanha Laranja no chão tico-tico, nas festas de Santa Bárbara, era usado para o "torneio" que consistia no seguinte: dois capoeristas exibiam-se tentando apanhar com a boca um lenço branco que era jogado no meio da roda, consagrando-se vencedor, aquele que o apanhava O referido toque é acompanhado da melodia do mesmo nome, que originou-se deu uma brincadeira de roda, muito conhecida em rodas que tem a presença de mestres antigos que botam uma cédula no meio da roda e começam a jogar em busca dela.
Os Toques de Santa Maria, Jogo de Dentro (Amazonas) e Samongo (Samanto) são usados de preferencia em cantos corridos e é utilizado o jogo de dentro.
Fonte: http://capoeirahistoriaorigens.blogspot.com.br/2014/11/toques-do-berimbau.html
Grupo de Capoeira Negro Afro & Grupo Cultural de Capoeira Lua Nova Mestre - Nicão. Contra Mestre - Pinha Professores - Fredson Macarrão, Sidnei, Nino e Diego Estagiários - Fabinho e Kako Instrutores - Claudia, Tito, Tutu, Tequinho e Shirley, Marcos e Washington
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
terça-feira, 18 de julho de 2017
quinta-feira, 29 de junho de 2017
sexta-feira, 9 de junho de 2017
sexta-feira, 19 de maio de 2017
segunda-feira, 24 de abril de 2017
Jogo de Angola
No tempo em que o negro chegava fechado em gaiola,
Nasceu no Brasil,
Quilombo e quilombola,
E todo dia, negro fugia, juntando a corriola.
De estalo de açoite de ponta de faca,
E zunido de bala,
Negro voltava pra Angola,
No meio da senzala.
E ao som do tambor primitivo
Berimbau mharakê e viola,
Negro gritava "Abre ala"
Vai ter jogo de Angola.
Perna de briga,
Camara...
Perna de briga,
Olê...
Ferro de fura,
Camara...
Ferro de fura,
Olê...
Arma de atira,
Camara...
Arma de atira,
Olê... Olê...
Dança guerreira,
Corpo do negro é de mola,
Na capoeira...
Negro embola e disembola...
E a dança que era uma dança para o dono da terra,
Virou a principal defesa do negro na guerra,
Pelo que se chamou libertação,
E por toda força coragem, rebeldia,
Louvado será tudo dia,
Esse povo cantar e lembrar o Jogo de Angola,
Na escravidão do Brasil.
Perna de briga,
Camara...
Perna de briga,
Olê...
Ferro de fura,
Camara...
Ferro de fura,
Olê...
Arma de atira,
Camara...
Arma de atira,
Olê... Olê...
No tempo em que o negro chegava fechado em gaiola,
Nasceu no Brasil,
Quilombo e quilombola,
E todo dia, negro fugia, juntando a corriola.
De estalo de açoite de ponta de faca,
E zunido de bala,
Negro voltava pra Angola,
No meio da senzala.
E ao som do tambor primitivo
Berimbau mharakê e viola,
Negro gritava "Abre ala"
Vai ter jogo de Angola.
Perna de briga,
Camara...
Perna de briga,
Olê...
Ferro de fura,
Camara...
Ferro de fura,
Olê...
Arma de atira,
Camara...
Arma de atira,
Olê... Olê...
Nasceu no Brasil,
Quilombo e quilombola,
E todo dia, negro fugia, juntando a corriola.
De estalo de açoite de ponta de faca,
E zunido de bala,
Negro voltava pra Angola,
No meio da senzala.
E ao som do tambor primitivo
Berimbau mharakê e viola,
Negro gritava "Abre ala"
Vai ter jogo de Angola.
Perna de briga,
Camara...
Perna de briga,
Olê...
Ferro de fura,
Camara...
Ferro de fura,
Olê...
Arma de atira,
Camara...
Arma de atira,
Olê... Olê...
Dança guerreira,
Corpo do negro é de mola,
Na capoeira...
Negro embola e disembola...
E a dança que era uma dança para o dono da terra,
Virou a principal defesa do negro na guerra,
Pelo que se chamou libertação,
E por toda força coragem, rebeldia,
Louvado será tudo dia,
Esse povo cantar e lembrar o Jogo de Angola,
Na escravidão do Brasil.
Perna de briga,
Camara...
Perna de briga,
Olê...
Ferro de fura,
Camara...
Ferro de fura,
Olê...
Arma de atira,
Camara...
Arma de atira,
Olê... Olê...
No tempo em que o negro chegava fechado em gaiola,
Nasceu no Brasil,
Quilombo e quilombola,
E todo dia, negro fugia, juntando a corriola.
De estalo de açoite de ponta de faca,
E zunido de bala,
Negro voltava pra Angola,
No meio da senzala.
E ao som do tambor primitivo
Berimbau mharakê e viola,
Negro gritava "Abre ala"
Vai ter jogo de Angola.
Perna de briga,
Camara...
Perna de briga,
Olê...
Ferro de fura,
Camara...
Ferro de fura,
Olê...
Arma de atira,
Camara...
Arma de atira,
Olê... Olê...
quinta-feira, 20 de abril de 2017
Vai Vadiar Por Ai Mestre Casquinha
Vai Vadiar Por Ai
Mestre Casquinha
Vai, vai, vai
Vai vadiar por ai
Vai vadiar por ai
Vai vadiar por ai
Vai seguindo seu caminho
Nesse mundo de Ilusão
Maltratando e dando as costa
Pra quem te estendeu a mão (vai, vai)
As vezes eu me pergunto
Quanto tempo já se faz
Que eu não vejo seu sorriso
No meu terreiro de paz (vai, vai)
Dei um golpe na tristeza
Rasteira na Ilusão
Soprei um beijo bem amargo
De longe pra traição (vai, vai)
Quando o filho é ingrato
Corta o coração da gente
Chega a ser mais doloroso
Que mordida de serpente
Já bebeu da minha água
Hoje cospe no meu chão
Mais qualquer lugar que vá
Não leve meu nome não (vai, vai)
Mestre Casquinha
Vai, vai, vai
Vai vadiar por ai
Vai vadiar por ai
Vai vadiar por ai
Vai seguindo seu caminho
Nesse mundo de Ilusão
Maltratando e dando as costa
Pra quem te estendeu a mão (vai, vai)
As vezes eu me pergunto
Quanto tempo já se faz
Que eu não vejo seu sorriso
No meu terreiro de paz (vai, vai)
Dei um golpe na tristeza
Rasteira na Ilusão
Soprei um beijo bem amargo
De longe pra traição (vai, vai)
Quando o filho é ingrato
Corta o coração da gente
Chega a ser mais doloroso
Que mordida de serpente
Já bebeu da minha água
Hoje cospe no meu chão
Mais qualquer lugar que vá
Não leve meu nome não (vai, vai)
segunda-feira, 17 de abril de 2017
No Tempo - Mestre Camaleão PUBLICADO 03 FEVEREIRO DE 2010POR RATAZANA
No Tempo
no Tempo que nego chegava Fechado em gaiola,
Formou-se no Brasil, e quilombo quilombola
Formou-se no Brasil, e quilombo quilombola
A dança,
uma dança que a fé proclamada na cara da terra,
Chamou Capoeira Angola,
uma dança que a fé proclamada na cara da terra,
Chamou Capoeira Angola,
E todo dia,
nego fugia cabelo mato em Curriola,
E todo dia,
nego fugia pra Fazer Caperangola,
nego fugia cabelo mato em Curriola,
E todo dia,
nego fugia pra Fazer Caperangola,
FACA de furar Camara
Coro: FACA de furar,
Corrente pra amarrar Camara
Coro: Corrente pra amarrar,
Ferro marcar Camara
Coro: Ferro Marcar,
Perna pra brigar Camara
Coro: Perna pra brigar,
Coro: FACA de furar,
Corrente pra amarrar Camara
Coro: Corrente pra amarrar,
Ferro marcar Camara
Coro: Ferro Marcar,
Perna pra brigar Camara
Coro: Perna pra brigar,
Lêêêê o leoo, dança guerreira,
Corpo fazer nego E mola,
Na Capoeira ELE rola e Desenrola,
E todo dia nego fugia,
Pra Fazer Jogo Angola
Corpo fazer nego E mola,
Na Capoeira ELE rola e Desenrola,
E todo dia nego fugia,
Pra Fazer Jogo Angola
FACA de furar Camara
Coro: FACA de furar,
Corrente pra amarrar Camara
Coro: Corrente pra amarrar,
Ferro marcar Camara
Coro: Ferro Marcar,
Perna pra brigar Camara
Coro: Perna pra brigar,
Coro: FACA de furar,
Corrente pra amarrar Camara
Coro: Corrente pra amarrar,
Ferro marcar Camara
Coro: Ferro Marcar,
Perna pra brigar Camara
Coro: Perna pra brigar,
terça-feira, 11 de abril de 2017
Semana Santa
Olá meus amigos da Capoeira, sábado teremos aula normal e domingo também, espero todos vocês a partir das 13 Horas.
Abraço, axé a todos
Abraço, axé a todos
terça-feira, 4 de abril de 2017
Tem cobra enrolada no toco (Mestre Cobra Abadá)
Tem cobra enrolada no toco
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
A cobra na capoeira
é um sinal de perigo
peçonhenta e traiçoeira
abre o olho meu amigo
Tem cobra enrolada no toco
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
A cobra na capoeira
é um sinal de perigo
peçonhenta e traiçoeira
abre o olho meu amigo
Tem cobra enrolada no toco
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
Pode ser a Cascavel
cobra-coral Jaracuçu
mais o bota mais cruel
é a tal da Urutu
Urutu-cruzeiro desde nome
não se esqueça é preta
de corpo inteiro tem uma
cruz na cabeça
Tem cobra enrolada no toco
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
Pensei que foi a Sucuri
Jararaca
é que não foi agora
acabei de ver
a Urutu matou meu
boi.
Tem cobra enrolada no toco
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
Jararaca
é que não foi agora
acabei de ver
a Urutu matou meu
boi.
Tem cobra enrolada no toco
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
segunda-feira, 3 de abril de 2017
sexta-feira, 31 de março de 2017
14 ano não é mole não.
Hoje nosso querido Profº Fredson Macarrão completa 14 anos de aula na escola Profº Rogério Levorin, Francisco Morato - SP.
é com imenso prazer que venho através desde parabeniza-lo por esses 14 anos na escola Rogério Levorin, e que possam vir muitos e muitos anos nessa escola maravilhosa onde abriram-se as portas para a CAPOEIRA, te desejo muito axé meu querido Profº Macarrão.
Axé.
é com imenso prazer que venho através desde parabeniza-lo por esses 14 anos na escola Rogério Levorin, e que possam vir muitos e muitos anos nessa escola maravilhosa onde abriram-se as portas para a CAPOEIRA, te desejo muito axé meu querido Profº Macarrão.
Axé.
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