quarta-feira, 2 de março de 2016

Às vezes me chamam de negro

Às vezes me chamam de negro, 
Pensando que vão me humilhar 
Mas o que eles não sabem é que só me fazem lembrar,
Que eu venho daquela raça, que lutou pra se libertar,
Que criou o Maculêlê,  E acredita no camdomblé, 
E que tem um sorriso no rosto, A ginga no corpo, 
E o samba no pé  Que fez surgir de uma dança, Luta aqui, 
pode matar Capoeira arma poderosa, Luta de libertação,  
Brancos e negros na roda, se abraçam como irmãos... 
Perguntei ao camará, o que é meu? 
O que é meu irmão? 
ôô meu irmão do coração O que é meu irmão?
 Ô Camará o que é meu....

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